Trump afirma que EUA e Otan vão intensificar pressão para pôr fim à guerra na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (9) que Washington e os demais integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estão “aumentando a pressão” sobre Moscou na tentativa de encerrar a guerra na Ucrânia.

A afirmação foi feita no Salão Oval, durante encontro com o presidente da Finlândia, Alexander Stubb. “Estamos todos intensificando a pressão. A Otan tem sido excelente”, disse Trump ao ser questionado pela imprensa.

Reprovação a Putin

Em setembro, o líder norte-americano já havia manifestado decepção com o presidente russo, Vladimir Putin, ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, na residência oficial de Chequers, próximo a Londres. Na ocasião, Starmer reforçou que era necessário “aumentar a pressão” sobre o Kremlin.

Impaciência de Washington

O vice-presidente JD Vance afirmou em 24 de setembro que Trump está “cada vez mais impaciente” com a postura russa. Durante visita à Carolina do Norte, Vance disse que o chefe da Casa Branca considera insuficientes os esforços de Moscou para negociar um cessar-fogo.

Apelos diplomáticos

No mesmo mês, o secretário de Estado, Marco Rubio, reuniu-se com o chanceler russo, Sergei Lavrov, e pediu o fim da “matança” na Ucrânia. Segundo o Departamento de Estado, Rubio cobrou “medidas significativas” para uma solução duradoura, enquanto Lavrov classificou como “inaceitáveis” os planos apoiados por Kiev e por capitais europeias para prolongar o confronto.

Reação ucraniana

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, elogiou a mudança de tom de Trump, mas destacou, na Assembleia Geral da ONU, que a adesão à Otan não garante automaticamente a segurança do país. “As instituições internacionais são fracas demais; essa loucura continua”, declarou.

Trump chegou a sugerir na ONU que Kiev poderia recuperar todo o território perdido — e até avançar além das fronteiras atuais — com o apoio da União Europeia e da Otan, posição que contrasta com declarações anteriores nas quais o republicano considerava improvável a retomada das áreas ocupadas pela Rússia.

Com informações de UOL Notícias

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