São Francisco, 25 de outubro de 2025 – O lançamento do ChatGPT Atlas, navegador com inteligência artificial da OpenAI, reacendeu o debate sobre a real necessidade de substituir Chrome, Safari e outros navegadores tradicionais.
O tema foi discutido por Anthony Ha, Max Zeff e Sean O’Kane no podcast Equity, do site TechCrunch. Segundo Ha, a chegada de navegadores baseados em agentes de IA levanta dúvidas sobre o futuro da web aberta, já que boa parte da experiência poderia passar a ocorrer em interfaces conversacionais, e não mais em páginas convencionais.
Ganhos limitados de eficiência
Max Zeff afirmou ter testado o ChatGPT Atlas e o Comet, ambos apoiados em agentes que executam tarefas automaticamente. Para ele, o ganho de produtividade é “apenas ligeiro”. Em alguns casos, relatou, o usuário acaba “assistindo” o agente clicar em diferentes partes de um site para concluir ações que a maioria das pessoas raramente realiza, como buscar uma receita e adicionar todos os ingredientes a um serviço de compras online.
Modelo de negócios ainda incerto
Sean O’Kane lembrou que outras empresas já tentaram entrar no mercado de navegadores e desistiram por não conseguir rentabilizar o produto. A diferença, destacou, é que a OpenAI dispõe de aportes bilionários e pode manter o Atlas funcionando mesmo sem receita imediata.
Riscos de segurança e resistência de usuários
A adoção desses navegadores também é freada por preocupações de segurança, apontou Zeff. Além disso, O’Kane disse continuar fiel às buscas tradicionais com operadores booleanos, ressaltando que a ferramenta ainda atende melhor às suas necessidades profissionais.
Imagem: Getty
Apesar do interesse que o ChatGPT Atlas desperta, os participantes concluíram que, por enquanto, a proposta das plataformas com IA não parece convincente o bastante para atrair o público em massa.
Com informações de TechCrunch


