Californianos voltam a encontrar pepitas nos rios mais de 170 anos após a Corrida do Ouro

Rios da Califórnia voltaram a brilhar. Mais de 170 anos depois da lendária Corrida do Ouro, moradores estão localizando pó, flocos e até pepitas em cursos d’água do Estado, impulsionados pela combinação de baixos níveis de água no outono e pela valorização do metal precioso, que subiu mais de 50% nos últimos 12 meses.

O construtor Manny Goza, que garimpa no Bear River desde 2005, relata que a prática se tornou fonte de renda regular. “Comprei uma casa em 2010 porque conseguia pagar as contas com o ouro”, disse à emissora FOX40. Amadores, segundo ele, podem faturar cerca de US$ 50 por dia; profissionais mais empenhados variam de US$ 100 a US$ 15 000, dependendo da sorte. “Tem dia que aparecem US$ 15 000, tem dia que não aparece nada”, contou.

A queda do nível da água facilita o acesso a trechos normalmente encobertos, abrindo caminho para novas descobertas. Um garimpeiro lembrou ter visto uma pepita “completamente redonda, como uma bola de beisebol, metade de ouro” rolar na frente dele. Mesmo assim, o trabalho é pesado. “O ouro não pula sozinho para a bateia”, resumiu outro buscador.

Para quem não pretende encarar enxada e peneira, especialistas do mercado financeiro continuam apontando o metal como opção de diversificação. Ray Dalio, fundador do fundo Bridgewater Associates, afirmou à CNBC que a maioria dos investidores mantém “quantidade inadequada” do ativo. “Quando os tempos ficam ruins, o ouro é um diversificador muito eficaz”, declarou.

Enquanto alguns buscam pepitas no leito dos rios, outros recorrem a maneiras tradicionais de aplicar em ouro, como barras, moedas ou fundos que replicam o preço da commodity — um reflexo do interesse renovado pelo metal em 2025.

Com informações de Yahoo Finance

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