A BMW divulgou um vídeo que revisita a trajetória do M1, primeiro e único supercarro de motor central da marca, lançado no fim da década de 1970.
Projeto atrasado por problemas da Lamborghini
Concebido para competir no Grupo 4 a partir de 1977, o M1 enfrentou dificuldades logo no início. A Lamborghini, parceira escolhida para produzir 400 unidades, atravessou problemas financeiros e não cumpriu o contrato, abandonando o projeto em 1978. O cronograma foi, então, adiado e a BMW precisou reorganizar a cadeia de produção.
Produção distribuída
Com a saída da montadora italiana, a montagem final ficou a cargo da Baur, em Stuttgart. O chassi tubular passou a ser fabricado pela Marchesi, a carroceria de fibra de vidro pela TIR e a Italdesign, de Giorgetto Giugiaro, foi responsável por unir estrutura e carroceria.
Apenas 460 unidades
No total, 460 M1 foram construídos para uso em rua e em pista. Sem o enquadramento inicial no Grupo 4, o modelo ganhou espaço na Procar Series, categoria de apoio à Fórmula 1 na Europa entre 1979 e 1980, mas o programa teve vida curta e recebeu críticas em razão de problemas iniciais no motor.
Sem sucessor direto
Desde então, nenhum modelo repetiu a fórmula do M1. O conceito M1 Hommage (2008) não saiu do papel, o i8 (2013) adotou posicionamento diferente e o Vision M Next (2019) foi cancelado. Em entrevista neste ano, o chefe da divisão M, Frank van Meel, afirmou que um novo supercarro não é prioridade no momento, embora não descarte a ideia de um dia desenvolver um modelo exclusivo para coroar a linha.
Imagem: Internet
A BMW considera que, se houver espaço, o sucessor ideal seguiria a receita do M1 com motor a combustão pura. Contudo, o avanço da eletrificação e normas de emissões mais rigorosas reduzem a janela para um último topo de linha com propulsor tradicional.
Com informações de BMWBLOG


