O MINI Superleggera, também apelidado de “MINI Ferrari”, esteve perto de ganhar linha de montagem. O conceito de dois lugares sem teto foi apresentado em 2014 no Concorso d’Eleganza Villa d’Este, mas, apesar do entusiasmo interno, nunca avançou para produção.
Origem da ideia
A concepção do projeto remonta a 2006, quando Anders Warming, então responsável criativo do BMW Group, propôs criar um carro-halo para a MINI inspirado no impacto do BMW Z8. A iniciativa só ganhou forma anos depois, quando o designer-chefe Adrian van Hooydonk convidou a carrozzeria italiana Touring Superleggera a colaborar no desenvolvimento do modelo para Villa d’Este.
Desenvolvimento em parceria
Durante o processo, o roadster recebeu o codinome “i4”, alusão à relação Boxster-911 da Porsche, usando o BMW i8 como referência de topo. Apesar da inspiração, o Superleggera manteve traços clássicos da MINI, como a grade hexagonal, faróis do hatch F56 e lanternas com desenho da Union Jack — estas últimas, posteriormente adotadas em veículos de série da marca. O protótipo utilizava ainda um trem de força totalmente elétrico.
Planos de produção
A BMW construiu um segundo exemplar do Superleggera e chegou a consultar fabricantes de motocicletas sobre a viabilidade de uma produção de baixo volume. Mesmo assim, fatores como o portfólio já congestionado da empresa e o estágio inicial da eletrificação no grupo em 2014 pesaram contra o projeto, que acabou arquivado.
Motivos do cancelamento
Na época, a BMW quase não tinha modelos elétricos, o que dificultou justificar a inclusão de um roadster a bateria em um catálogo considerado inflado. A falta de espaço na linha e as prioridades de eletrificação foram apontadas como as principais razões para o engavetamento do MINI Superleggera.

Imagem: Internet
Detalhes sobre o desenvolvimento do conceito e as tentativas de viabilizá-lo constam nos livros do jornalista automotivo Steve Saxty, que reuniu bastidores inéditos do projeto.
Com informações de BMWBlog