Jogo online simula decisões de parceiros da Y Combinator

Uma plataforma chamada YC Arena propõe ao usuário experimentar, em forma de jogo, o processo de seleção de startups da aceleradora Y Combinator (YC). Desenvolvido por um estudante em Berlim, o principal título, “YC Partner Simulator”, exibe vídeos públicos de pitches enviados à YC e pergunta se o jogador aceitaria ou rejeitaria a empresa. Na sequência, o sistema revela se a escolha coincide com o resultado real do programa.

A brincadeira ilustra quão rígido é o funil da aceleradora: estima-se que apenas 1 % dos candidatos sejam aprovados. Logo na abertura, o jogo lembra que “muitos fundadores rejeitados depois construíram empresas de grande sucesso” e reforça que a recusa não determina o futuro de uma startup.

Além do simulador de parceiros, o YC Arena oferece outros desafios, como identificar o logotipo correto de uma companhia ou adivinhar o ano em que um negócio participou da YC, tarefa que, segundo o próprio jogo, ficou mais marcada pela presença de inteligência artificial nos ciclos recentes.

O projeto ganhou repercussão nas redes sociais. Em 30 de setembro de 2025, o criador de conteúdo Brycent publicou no X (antigo Twitter) um vídeo descrevendo o game como “a coisa mais engraçada” que jogou.

Critérios de decisão em 10 minutos

Para ajudar os jogadores, o YC Arena sugere a leitura do guia de inscrição escrito pelo cofundador da aceleradora, Paul Graham, que recomenda clareza e concisão logo na primeira frase do pitch. A orientação ecoa declarações do ex-presidente da YC, Sam Altman, que em 2016 afirmou que a incubadora costuma gastar cerca de 10 minutos analisando cada candidatura—tempo considerado suficiente para estimar se alguém pode “ser o próximo Mark Zuckerberg”, ainda que não com precisão absoluta.

Jogo online simula decisões de parceiros da Y Combinator - Imagem do artigo original

Imagem: Internet

Com esses parâmetros em mente, participantes relatam melhor desempenho no simulador ao avaliar a rapidez com que a startup comunica sua proposta, mais do que os detalhes da ideia em si. A experiência, porém, reforça que a seleção de investimentos envolve julgamentos subjetivos e que nem sempre se traduzem em sucesso ou fracasso a longo prazo.

Com informações de TechCrunch

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