A Amazon informou que voltará a operar o serviço Prime Air no oeste da região metropolitana de Phoenix, no Arizona, a partir desta sexta-feira (3). As entregas estavam suspensas desde quarta-feira (1º), quando dois drones da companhia colidiram com a lança de um guindaste nas proximidades do centro de distribuição de Tolleson e caíram ao solo.
Segundo a empresa, o Conselho Nacional de Segurança em Transportes (NTSB) e a Administração Federal de Aviação (FAA) abriram investigações para esclarecer as causas do incidente. A Amazon afirma colaborar com ambas as agências.
“A segurança é nossa prioridade. Concluímos uma revisão interna e estamos confiantes de que não houve falha nos drones nem na tecnologia empregada”, declarou o porta-voz Terrence Clark, por e-mail. Ele acrescentou que a companhia adotou novos procedimentos, como inspeções visuais reforçadas para identificar obstáculos móveis, entre eles guindastes.
O serviço Prime Air opera no West Valley de Phoenix desde novembro de 2024, entregando encomendas de até 2,3 quilos. A iniciativa faz parte da meta da Amazon de realizar 500 milhões de entregas por drone por ano até o fim da década.
Histórico de problemas e avanços
Em dezembro de 2024, a empresa já havia interrompido testes após outra colisão aérea entre dois drones no Oregon, o que levou à suspensão temporária das operações em College Station, no Texas, e no próprio Arizona. A unidade texana não foi retomada.
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Apesar dos contratempos, a Amazon obteve em maio de 2024 a autorização da FAA para voos de maior distância, eliminando uma barreira regulatória. A empresa planeja estender o Prime Air para cidades como Richardson, San Antonio e Waco (Texas), além de Detroit (Michigan) e Kansas City (Missouri).
As investigações federais sobre o acidente de quarta-feira prosseguem sem prazo divulgado para conclusão.
Com informações de TechCrunch
