Teste de alerta da Defesa Civil surpreende moradores no Pará

Moradores de várias cidades paraenses se assustaram na tarde deste sábado (20) ao receberem, pouco antes das 16h, um sinal sonoro semelhante a sirene acompanhado de mensagem de texto da Defesa Civil. A ação fez parte da primeira demonstração do sistema federal Defesa Civil Alerta na Região Norte.

O teste envolveu 28 municípios distribuídos pelos sete estados nortistas. No Pará, Belém, Parauapebas, Paragominas e Tucuruí estavam entre as localidades selecionadas. Houve relatos de surpresa também em cidades do Amazonas.

Desenvolvido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em parceria com o Ministério das Comunicações, o serviço envia avisos de risco de desastres naturais, como alagamentos, enchentes, vendavais e deslizamentos. A ferramenta é gratuita, não requer cadastro e é capaz de tocar mesmo com o celular no modo silencioso, desde que o aparelho tenha cobertura 4G ou 5G compatível.

A mensagem exibida dizia: “Defesa Civil: DEMONSTRAÇÃO do novo sistema de alerta de emergência do Pará. Mais informações, consulte o site DEFESA CIVIL ALERTA”. Em alguns aparelhos, o texto foi classificado como Alerta Extremo, o que intensificou a reação dos usuários.

Mesmo após a divulgação prévia pelos perfis oficiais do governo do Estado e de prefeituras, muitos habitantes afirmaram ter levado um grande susto. “Quase infartei”, escreveu uma internauta. Outro morador disse ter pensado que se tratava de um terremoto.

Em Belém, parte da população relatou que não recebeu o aviso, sobretudo quem utiliza código de área (DDD) de outras regiões. O inverso também ocorreu: um trabalhador de Ananindeua recebeu a notificação enquanto estava na capital paraense.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Parauapebas, Walter Carvalho, a operação foi bem-sucedida. “A demonstração foi um sucesso. É uma ferramenta que vai ajudar muito a Defesa Civil a se antecipar e a responder mais rapidamente à comunidade caso ocorra algum desastre”, afirmou.

As mensagens foram disparadas pelas defesas civis estaduais após autorização do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que acompanhava o procedimento a partir do Amapá.

Com informações de g1

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