Oklahoma State University anunciou nesta terça-feira (24) a demissão do técnico de futebol americano Mike Gundy, de 58 anos, encerrando uma trajetória de quase 21 temporadas à frente dos Cowboys. A decisão foi tomada depois de um início de 1–2 na temporada 2025, que incluiu derrota para Tulsa na quarta semana, e de uma campanha 3–9 em 2024.
“Esta é uma medida em prol do nosso programa, dos nossos estudantes-atletas e da Oklahoma State University, reafirmando nosso compromisso com futebol em nível de campeonato”, declarou o presidente da universidade, Jim Hess, em nota oficial. “O técnico Gundy dedicou décadas à OSU, alcançando conquistas expressivas e impactando positivamente centenas de jovens. Agradecemos seu serviço e desejamos o melhor a ele e à família.”
Mudança imediata na comissão técnica
O coordenador ofensivo Doug Meacham, ex-jogador da linha ofensiva dos Cowboys entre 1983 e 1987, assumirá o comando interino da equipe. Ele soma passagens recentes por TCU, Houston e Kansas.
Declínio recente e reestruturação
Após transformar Oklahoma State em presença constante entre os principais times da Big 12 — com oito campanhas de pelo menos dez vitórias, título da conferência em 2011 e 18 participações em bowls, cinco deles New Year’s Six —, Gundy vinha enfrentando queda de rendimento. O programa não coloca um quarterback no Draft da NFL desde 2018 nem um recebedor desde 2021, período que coincide com a chegada da era Name, Image and Likeness (NIL).
No último período de entressafra, o técnico removeu os coordenadores Kasey Dunn (ataque) e Bryan Nardo (defesa) e contratou nove novos assistentes. O elenco atual conta com 65 novos atletas, sendo 41 provenientes do portal de transferências.
Números da era Gundy
Gundy encerra sua passagem com 170 vitórias e 90 derrotas (2005-2025), o melhor aproveitamento da história do programa. Ele foi eleito Técnico do Ano da Big 12 três vezes (2010, 2021 e 2023) e ganhou prêmios nacionais em 2011.

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Valores do contrato e indenização
O contrato do treinador ia até 2028, com salário de US$ 6,75 milhões em 2025 e acréscimo anual de US$ 125 mil. A cláusula de rescisão prevê pagamento fixo de US$ 15 milhões em caso de demissão nos três primeiros anos do acordo, e de US$ 10 milhões no quarto ano. O documento também previa participação de Gundy no plano de sucessão para escolha do próximo treinador.
A universidade não informou prazos para a seleção do novo comandante em definitivo.
Com informações de CBS Sports