Uma equipe do Korea Research Institute of Chemical Technology (KRICT), na Coreia do Sul, apresentou em 12 de novembro de 2025 uma tecnologia que combina nanopartículas de sílica mesoporosa (mSiO2) com células-tronco mesenquimais humanas obtidas de tecido adiposo (hADMSCs). O método, descrito como “nanobiomosaico”, formou esferoides 3D capazes de regenerar tecido ósseo de forma significativamente mais rápida.
Coordenados pela pesquisadora Dra. Ki Young Kim, em parceria com a professora Laura Ha, os cientistas anexaram as nanopartículas à superfície das células, criando estruturas esféricas estáveis. As partículas atuam simultaneamente como suporte físico e como estimulador de osteogênese, liberando gradualmente moléculas que induzem a formação de osso.
Em testes com modelo de defeito calvarial (crânio) em camundongos, os esferoides híbridos recuperaram 36% da área lesionada em seis semanas — desempenho 1,3 vez superior ao obtido com esferoides formados apenas por células-tronco. Além disso, o grupo observou maior viabilidade celular e diferenciação óssea mais uniforme em comparação às técnicas convencionais.
Segundo a Dra. Kim, a plataforma poderá evoluir para enxertos ósseos personalizados após validações em animais de maior porte e estudos clínicos. O presidente do KRICT, Dr. Young-Kuk Lee, afirmou que a inovação tem potencial para melhorar o tratamento de fraturas em uma sociedade cada vez mais envelhecida. A equipe também vê possibilidade de aplicar o conceito na regeneração de cartilagem e pele.

Imagem: Internet
Com informações de Nanowerk







