O crescente volume de plástico descartável na saúde — estimado em mais de 2.800 toneladas por dia apenas em hospitais dos Estados Unidos — motivou o empresário Eddie Yu a criar a Okosix. A startup apresentará seu novo polímero biodegradável no TechCrunch Disrupt 2025, de 27 a 29 de outubro, em São Francisco.
Yu, que fundou uma empresa de máscaras descartáveis no início da pandemia e a vendeu em 2021, decidiu buscar uma alternativa menos poluente após ser questionado pela sobrinha sobre a reciclabilidade dos itens que produzia. “Percebemos que estávamos gerando muito lixo todos os dias”, afirmou.
A Okosix combina celulose, quitosana extraída de cascas de crustáceos, cera e um material proprietário para produzir um polímero que, segundo o fundador, custa menos que o ácido poliláctico (PLA) — plástico biodegradável amplamente usado — e apresenta desempenho igual ou superior. De acordo com Yu, a empresa possui certificações internacionais que indicam a completa decomposição do material em até seis meses.
Inicialmente, a companhia fornece matéria-prima para fabricantes de máscaras faciais e pretende expandir a aplicação para aventais cirúrgicos, fraldas e absorventes higiênicos. Embora ainda não exista uma análise de ciclo de vida formal, a expectativa é de que a pegada de carbono do produto seja 90% menor que a do polipropileno, plástico de uso único comum em hospitais.
O modelo de negócios segue o exemplo do Gore-Tex: a Okosix produz a camada base e licencia a tecnologia para parceiros, entre eles a 3M. A empresa já captou US$ 2,3 milhões em aportes de fundadores e investidores-anjo.

Imagem: Internet
A apresentação faz parte do Startup Battlefield, competição que reúne dezenas de empresas emergentes durante o TechCrunch Disrupt.
Com informações de TechCrunch