Greta Thunberg rejeita rótulo de heroína após ser deportada de Israel

A ativista sueca Greta Thunberg afirmou que “não somos heróis, estamos fazendo o mínimo” ao desembarcar no aeroporto de Atenas, na Grécia, nesta segunda-feira (6). Ela havia sido deportada de Israel depois de participar da Flotilha Global Sumud, que tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Thunberg falou a apoiadores e jornalistas logo após a chegada. Uma simpatizante a chamou de heroína, mas a jovem rejeitou o elogio. “É uma vergonha que esta missão tenha que existir”, declarou.

A flotilha era composta por mais de 40 embarcações e cerca de 500 ativistas. O grupo foi interceptado pela Marinha israelense, levado a portos do país e detido. Segundo os organizadores, 170 pessoas já foram deportadas, entre elas Thunberg, enquanto 14 brasileiros continuam sob custódia israelense.

Questionada sobre as condições da detenção, a sueca disse que não entraria em detalhes. “Eu poderia falar por muito tempo sobre os maus-tratos e abusos na nossa detenção, mas esta não é a história”, afirmou. Outros ativistas que deixaram Israel relataram que ela sofreu humilhações durante o período em que esteve presa.

Em seu discurso, Thunberg criticou governos e instituições ocidentais. “Este e outros genocídios estão sendo permitidos e alimentados pelos nossos governos, nossas instituições, nossa mídia e empresas”, disse.

A noção de apoio à causa palestina foi reforçada no saguão do aeroporto. A ativista foi recebida com flores e ouviu gritos de “Palestina livre” enquanto deixava a área de desembarque.

Com informações de UOL

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