O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou neste domingo, 5 de outubro de 2025, o deslocamento de 300 membros da Guarda Nacional para Chicago, no estado de Illinois. A decisão foi justificada pela Casa Branca como resposta ao que o governo classifica de “crime fora de controle” na cidade.
Em nota, a porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, afirmou que a região enfrenta “revoltas violentas” e que o presidente “não fechará os olhos” diante da situação. Ela atribuiu a medida à “falta de leis e de ação de líderes locais”.
A decisão ocorre poucas horas depois de uma mulher ter sido baleada durante protestos contra deportações. Segundo a polícia, agentes efetuaram “tiros defensivos” após a manifestante jogar veículos contra oficiais de imigração. A mulher dirigiu até um hospital e foi posteriormente detida pelo FBI.
Trump já havia ameaçado intervir em Chicago, descrevendo-a como “a cidade mais perigosa do mundo, de longe”. Dados da polícia local, porém, mostram queda de 8% nos homicídios em 2024, totalizando 573 casos.
O envio das tropas acontece dias após a juíza federal Karin Immergut proibir o governo de despachar a Guarda Nacional para Portland, no Oregon. A magistrada considerou que os protestos na cidade não alcançavam dimensão que justificasse a presença de forças federais.

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Oregon e Portland são administrados por políticos do Partido Democrata, opositores de Trump. A atuação da Guarda Nacional, no entanto, não se restringe a esses estados: Washington, Los Angeles e Memphis também receberam contingentes federais nos últimos meses.
Com informações de UOL Notícias