A maior parte das delegações nacionais abandonou o plenário da Assembleia Geral das Nações Unidas na sexta-feira, 26 de setembro, quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chegou para falar aos representantes internacionais. Entre os grupos que se retiraram estava a delegação brasileira.
No momento da saída coletiva, o líder israelense também foi alvo de vaias. Em contraponto, a representação dos Estados Unidos permaneceu no recinto e aplaudiu Netanyahu de pé.
Sem comentar o protesto, o chefe de governo iniciou a fala dirigindo críticas ao Hamas e exigindo a libertação dos israelenses sequestrados pelo grupo em 7 de outubro de 2023. “Deixem meu povo ir. Libertem os reféns, agora”, declarou.
Netanyahu mencionou ainda o confronto recente com o Irã, descrito como um conflito de 12 dias, e afirmou que o então presidente norte-americano Donald Trump “compreende melhor do que qualquer outro líder” a ameaça comum enfrentada por Israel e Estados Unidos.
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O governante israelense enfrenta forte pressão internacional em razão das operações militares em Gaza, que têm o Hamas como alvo principal, mas resultam em elevado número de mortes de palestinos. Essa pressão se intensificou após diversos líderes mundiais reconhecerem o Estado da Palestina e defenderem o fim da ofensiva.
Com informações de Metrópoles
