A BMW reúne uma longa tradição de projetar cabines que unem ergonomia, tecnologia e acabamento refinado. Entre inúmeras gerações e segmentos, cinco modelos se destacam pela maneira como traduzem a filosofia da marca para o habitáculo.
BMW Z8
Lançado no início dos anos 2000, o roadster teve menos de 6 000 unidades produzidas em todo o mundo. Seu interior faz um híbrido entre referências clássicas da empresa e soluções exclusivas, como os instrumentos posicionados no centro do painel e comandos minimalistas. À época, o preço aproximado era de US$ 130 000. A variante BMW ALPINA Roadster V8 adiciona mostradores com fundo azul, plaqueta numerada e emblemas próprios, mas o Z8 convencional preserva o volante de três raios e o câmbio manual que reforçam a atmosfera de cockpit.
G70 BMW Série 7
A geração mais recente da limusine, apresentada com o código G70, leva a proposta de luxo a outro patamar. O destaque vai para a tela de 31 polegadas chamada Theater Screen, instalada no teto e voltada aos ocupantes traseiros – recurso ausente nos demais BMW. Materiais e combinações de cores inéditas, como Caramel/Atlas Grey ou Taupe Grey/Night Blue, aproximam o modelo do universo Rolls-Royce, sobretudo para quem viaja no banco de trás.
E36/8 M Coupe
Conhecido popularmente como “clown shoe”, o M Coupe teve produção restrita e uma cabine repleta de elementos próprios. Acima do console central ficam três instrumentos analógicos exclusivos, acompanhados por botões específicos da linha Z3. Os bancos também são exclusivos e o porta-malas tipo hatch traz ainda cortina para bagagem. Um teto de vidro, incomum na época, completa o conjunto.
E46 M3 CSL
Primeiro BMW a resgatar a sigla CSL depois do cupê dos anos 1970, o M3 baseado na geração E46 recebeu grande dieta de peso no interior. Console central, cartões de porta e até o painel que substitui o rádio são moldados em fibra de carbono. Os bancos estilo concha e detalhes em Alcântara reforçam o clima de pista, servindo de referência para edições especiais posteriores como M3 GTS e M4 GTS.

Imagem: Internet
F90 M5 CS
Versão mais extrema do sedã executivo, o F90 M5 CS traz assentos concha na frente e, no lugar do banco traseiro convencional, dois lugares individuais que eliminam o assento central. Costuras vermelhas, emblemas CS e silhuetas do Nürburgring bordadas nos encostos diferenciam a cabine. O carro ainda utiliza o sistema iDrive 7, preservando o painel de instrumentos tradicional em vez da configuração totalmente digital das gerações mais recentes.
Ao longo de diferentes décadas, cada um desses modelos evidencia como a BMW combina design centrado no motorista, materiais de alta qualidade e soluções tecnológicas para criar experiências distintas dentro dos seus veículos.
Com informações de BMW Blog