Câmeras mostram que ex-delegado Ruy Ferraz foi vigiado por mais de um mês antes de execução em Praia Grande

O sistema municipal de monitoramento de Praia Grande, no litoral de São Paulo, revelou que o ex-delegado-geral da Polícia Civil paulista, Ruy Ferraz Fontes, vinha sendo seguido por criminosos havia pelo menos 30 dias antes de ser assassinado na noite de segunda-feira (15).

De acordo com o prefeito Alberto Mourão (MDB), as imagens registraram um Renault Logan branco circulando pela cidade desde 18 do mês anterior, sempre em dias de expediente do secretário de Administração na prefeitura. “O veículo mapeava possivelmente o trajeto do Ruy para agir no momento certo”, afirmou Mourão.

Os registros também identificaram um carro abandonado usado na fuga dos autores. Todo o material, armazenado por meses no banco de dados do município, foi encaminhado à Polícia Civil.

Linhas de investigação

Os investigadores trabalham com duas hipóteses: relação com atividades de Ruy Ferraz na Secretaria de Administração ou retaliação do Primeiro Comando da Capital (PCC). “A participação da facção é evidente, mas nenhuma possibilidade será descartada”, declarou o delegado responsável pelo caso.

Prisões e procurados

Quatro suspeitos foram presos até agora. Entre eles está Willian Marques, proprietário da casa usada pelos criminosos, cuja defesa afirmou surpresa com a ordem de prisão e disse estar disposta a colaborar. O advogado de Rafael Dias Simões negou envolvimento de seu cliente no homicídio. A reportagem não localizou representantes de Daeshly Oliveira Pires e Luiz Henrique Santos Batista, também detidos. Outros três investigados permanecem foragidos.

As buscas continuam para esclarecer a motivação do crime e capturar os demais envolvidos.

Com informações de g1

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