A BMW ainda não definiu o futuro de seus cupês de duas portas de gama média e alta. Em conversa exclusiva com jornalistas, Bernd Koerber, vice-presidente sênior de Marca e Gerenciamento de Produto da empresa, afirmou que a montadora “ainda está tomando decisões” sobre o que virá após o atual Série 4 e o Série 8.
Segundo Koerber, a estratégia considera tanto motores a combustão quanto eletrificação. “Temos o Série 8, temos o Série 4. Qual é o plano de sucessão? Ainda estamos trabalhando nisso”, disse o executivo, evitando confirmar prazos ou configurações.
Série 8 perto do fim
Produzido desde 2018, o Série 8 deve sair de linha no início de 2026, embora a data exata não tenha sido divulgada oficialmente. Já o Série 4, lançado em 2021, acaba de receber a reestilização de meio ciclo (LCI) para o ano-modelo 2025 e, segundo rumores internos, permanecerá em produção até 2028.
Rentabilidade é chave
Koerber reforçou que a permanência dos cupês depende de viabilidade financeira. Ele lembrou que projetos de nicho, como os limitados Speedtop e Skytop — avaliados em cerca de US$ 500 mil —, mostram que a empresa pode manter modelos de baixo volume quando estes “fazem sentido economicamente”.
Mesmo que haja intervalos entre gerações, o executivo garante que a marca busca alternativas para manter a tradição dos cupês. “Somos apaixonados por carros, por isso sempre tentamos encontrar caminhos, mesmo que surjam lacunas por questões de tecnologia, arquitetura ou plataforma”, afirmou.
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O posicionamento cauteloso indica que novas versões dos modelos ainda podem levar alguns anos para chegar ao mercado, mas a BMW descarta, por ora, abandonar definitivamente o segmento de duas portas.
Com informações de BMW Blog
