Mais de 90 mil pessoas lotaram o State Farm Stadium, em Glendale, Arizona, neste domingo (21), para o funeral do influenciador de direita Charlie Kirk, assassinado em 10 de setembro durante uma palestra em uma universidade de Utah.
O serviço religioso começou pouco depois das 11h locais (15h de Brasília) com uma apresentação de gaitas de fole, seguida por uma banda de música cristã. Entre os oradores previstos estavam o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o vice J. D. Vance e a viúva, Erika Kirk. Diversos membros do governo e ativistas conservadores compareceram, assim como o bilionário Elon Musk, ex-integrante da administração.
Esquema de segurança
O Departamento de Segurança Interna classificou o evento como de “nível máximo”, patamar reservado a ocasiões como o Super Bowl e a Maratona de Nova York. Centenas de agentes patrulharam o estádio e seu entorno, apoiados por drones, detectores de metal e mais de 300 câmeras de monitoramento.
Apesar de o início estar marcado para 11h, milhares de pessoas já se aglomeravam do lado de fora às 5h30, muitas delas rezando e entoando cânticos religiosos. Uma arena de hóquei próxima, com capacidade para cerca de 19 mil pessoas, também foi aberta ao público.
Clima político tenso
O assassinato de Kirk intensificou a polarização no país. Desde a morte do influenciador, Trump e integrantes de seu governo prometeram punir grupos de esquerda e críticos ao ativista. A repercussão já resultou em demissões, incluindo a suspensão, em 17 de setembro, do programa do comediante Jimmy Kimmel na ABC, celebrada pelo presidente.

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Além de Musk, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, esteve entre os presentes no funeral.
Com informações de Folha de S.Paulo