Startups em estágio inicial não precisam igualar os salários milionários oferecidos por empresas como Meta ou OpenAI para conquistar talentos. A avaliação foi feita por fundadores e especialistas durante o TechCrunch Disrupt 2025, realizado em outubro.
Generosidade em participação acionária
Yin Wu, cofundadora e CEO da plataforma de gestão de equity Pulley, defendeu pacotes de remuneração “o mais generosos possível” em termos de participação societária. “Se a companhia realmente tiver sucesso, é improvável que você olhe para trás e pense que distribuiu participação demais”, afirmou.
Metas claras e accountability
Para Randi Jakubowitz, responsável por talent acquisition na 645 Ventures, a oferta competitiva deve vir acompanhada de metas objetivas. Ela ressaltou a importância de monitorar desempenho antes do cliff de vesting — momento em que o funcionário passa a ter direito às ações — para evitar que participações fiquem com quem não entrega resultados.
Padrões transparentes e flexíveis
Os painelistas destacaram que políticas salariais não precisam ser definitivas logo no início, mas precisam ser justas desde o primeiro dia. Wu exemplificou dizendo que a Pulley adota faixas salariais fixas por função, independentemente da localização do funcionário, e oferece equity no percentil 90 do mercado.
Blindagem jurídica
Rebecca Lee Whiting, fundadora da Epigram Legal e consultora jurídica fracionária, acrescentou que padrões transparentes ajudam a evitar problemas legais, como disparidades salariais de gênero, proibidas em estados como a Califórnia.

Imagem: Internet
Apesar de possíveis ajustes após rodadas de investimento futuras — “provavelmente haverá ‘faxina’ pós-Series B”, observou Whiting —, partir de intenções de equidade torna mudanças posteriores mais simples e menos arriscadas.
Com informações de TechCrunch







