Bluesky alcança 40 milhões de usuários e inicia testes de botão “não curtir”

A rede social descentralizada Bluesky anunciou nesta sexta-feira ter ultrapassado a marca de 40 milhões de usuários e revelou que começará, em breve, a testar um recurso de “dislike”. A nova função será usada como sinal adicional para personalizar o feed Discover e outras áreas da plataforma, reduzindo a exibição de conteúdos que o usuário prefere evitar.

Segundo a empresa, cada “não curtir” ajudará o sistema a ajustar tanto a ordenação das publicações nos feeds quanto o ranqueamento de respostas, tornando as conversas mais relevantes para cada perfil.

Novas ferramentas de controle de conversas

O teste do botão de “dislike” chega acompanhado de outras mudanças que incluem:

  • ajustes finos no ranqueamento de conteúdos;
  • melhorias no design de respostas;
  • novos instrumentos de feedback para o usuário;
  • modelo aprimorado para detectar comentários tóxicos, spam, respostas fora de contexto ou de má-fé, que passarão a ser rebaixados em tópicos, resultados de busca e notificações.

A plataforma também desenvolverá um mapeamento de “bairros sociais” — conexões entre pessoas que interagem com frequência — priorizando respostas de perfis mais próximos a cada usuário. O novo botão de “dislike” poderá influenciar esse processo de curadoria.

Além disso, o botão Responder agora levará primeiro ao tópico completo, estimulando a leitura antes da réplica e ajudando a diminuir conteúdo redundante. As configurações de quem pode responder a uma publicação ficarão mais visíveis.

Foco em moderação descentralizada

As novidades surgem após críticas à política de moderação da rede. Embora alguns integrantes defendam banimentos diretos, o Bluesky mantém a abordagem de oferecer ferramentas para que cada usuário controle sua experiência. Entre elas estão listas de moderação, filtros de conteúdo, palavras silenciadas, assinatura de serviços externos de moderação e a possibilidade de destacar posts citados para reduzir atenção indesejada.

Com as atualizações, a companhia afirma querer tornar o ambiente “mais divertido, genuíno e respeitoso”, mirando problemas comuns em redes concorrentes, como o Threads, que enfrenta queixas sobre feeds confusos e conversas desconexas.

O período de testes do botão de “dislike” ainda não teve data de conclusão divulgada.

Com informações de TechCrunch

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