Dois ex-colaboradores da Meta criaram a Sandbar, startup que acaba de apresentar o Stream, um anel voltado à captura de notas de voz, interação com assistentes de IA e controle de reprodução de áudio.
Quem são: a empresa foi fundada por Mina Fahmi (CEO) e Kirak Hong (CTO). Fahmi trabalhou em interfaces no Kernel e na Magic Leap; Hong passou pelo Google e pela CTRL-Labs, adquirida pela Meta em 2019.
Como funciona: o anel, usado no dedo indicador da mão dominante, possui microfones e um touchpad. Para registrar pensamentos, o usuário pressiona e mantém o sensor; o microfone permanece desligado até esse gesto. O áudio é transcrito em um aplicativo para iOS que inclui chatbot para organizar e editar notas. Há feedback tátil ao gravar e a possibilidade de conversar com o assistente por fones de ouvido em locais movimentados.
Recursos adicionais: a superfície plana do Stream também atua como controle de mídia — play, pause, avanço de faixa e ajuste de volume.
Disponibilidade e preços: as pré-vendas começam nesta quarta-feira por US$ 249 (versão prata) e US$ 299 (ouro). O envio está previsto para o próximo verão do Hemisfério Norte. Um plano Pro, gratuito por três meses para quem comprar na pré-venda, custará US$ 10 mensais e libera chats e notas ilimitadas, além de acesso antecipado a novidades.
Imagem: Internet
Privacidade: segundo a Sandbar, os dados ficam criptografados em trânsito e em repouso. A empresa permite exportação de informações para serviços como Notion.
Financiamento: a Sandbar levantou US$ 13 milhões com os fundos True Ventures, Upfront Ventures e Betaworks. O sócio da True Ventures, Toni Schneider, afirmou que o dispositivo foi o primeiro a convencer a firma sobre o potencial de uma nova categoria de hardware voltado a voz e IA.
Com informações de TechCrunch


