A empresa de cibersegurança Deepwatch dispensou dezenas de colaboradores na quarta-feira (12 de novembro), com o objetivo declarado de acelerar investimentos em inteligência artificial e automação.
Em e-mail enviado ao TechCrunch, o CEO John DiLullo afirmou que a companhia está “alinhando a organização para acelerar nossos investimentos significativos em IA e automação”.
Um funcionário que pediu anonimato disse que entre 60 e 80 pessoas foram afetadas, de um quadro aproximado de 250 empregados. Publicações no LinkedIn de ex-trabalhadores demitidos também mencionam 80 cortes, e pelo menos oito ex-colaboradores anunciaram a dispensa na rede social.
A Deepwatch desenvolve uma plataforma de detecção e resposta alimentada por IA. Segundo o relato do funcionário ouvido pelo TechCrunch, a empresa estaria direcionando esforços a projetos de IA “agentic”, embora ele tenha demonstrado ceticismo sobre a iniciativa.
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O setor de cibersegurança vive uma onda de cortes em 2025. Em maio, a Crowdstrike reduziu cerca de 500 vagas — 5% da força de trabalho — apesar de registrar fluxo de caixa operacional recorde de US$ 1,38 bilhão e fluxo de caixa livre anual de US$ 1,07 bilhão. Também anunciaram demissões neste ano Deep Instinct, Otorio, ActiveFence, SkyBox Security e Sophos.
Com informações de TechCrunch
